Lucas Lasmar amplia políticas para pessoas com TEA em Minas

Na semana do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo (2/4), o deputado estadual Lucas Lasmar (Rede) reforça seu compromisso com a inclusão, apresentando projetos de lei que garantem mais direitos e qualidade de vida para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias.

Uma das propostas na Assembleia Legislativa visa acabar com a burocracia que dificulta o acesso a direitos. Hoje, pais e responsáveis precisam renovar laudos médicos periodicamente para garantir atendimento especializado e professor de apoio nas escolas. Lasmar propõe validade permanente para esses laudos, evitando desgastes desnecessários. Para Anarilene Silveira, mãe de um menino com TEA, essa mudança seria um avanço: “Toda vez que meu filho muda de série, preciso marcar uma nova consulta apenas para renovar o laudo. O autismo é uma condição permanente, não faz sentido essa exigência burocrática.”

Outro projeto do deputado é a criação de áreas reservadas para autistas em estádios e arenas com mais de cinco mil lugares. “Essas áreas adaptadas respeitam as sensibilidades sensoriais e proporcionam mais conforto e segurança para que pessoas com TEA e suas famílias possam frequentar esses espaços com mais tranquilidade” – explica Lasmar. O parlamentar também propõe a criação do programa TEAtivo, para ampliar o acesso de crianças e adolescentes autistas a atividades físicas e recreativas, estimulando o desenvolvimento e a socialização.

Compromisso com a reabilitação

Além dos projetos de lei, Lucas Lasmar já trouxe avanços concretos para o atendimento a pessoas com TEA em Minas. Quando foi secretário de Saúde de Oliveira, conseguiu a habilitação da APAE como Centro Especializado em Reabilitação (CER), que se tornou referência para 13 cidades da região. O espaço oferece diagnóstico, estimulação precoce e suporte a pacientes com TEA e outras condições.  A diretora da unidade, Isamara Mendonça, estima que, somente em fevereiro deste ano, 805 atendimentos foram prestados a pessoas com TEA no CER.

Lasmar reforça a necessidade de fortalecer o SUS e a rede de apoio às famílias atípicas: “O TEA não tem cura, mas as dificuldades enfrentadas pelas famílias podem e devem ser reduzidas. Nosso objetivo é garantir respeito, dignidade e uma inclusão real para essas pessoas.”